Amar e escutar são qualidades fundamentais no trabalho com juventudes

Nos dia 17 e 18 de janeiro o tema abordado na segunda etapa da Schola Fratrum foi o “perfil do animador  vocacional e/ou do formador e o perfil das juventudes”.  Tendo como assessor frei Rubens Nunes Mota da província do Brasil Central.
Num primeiro momento foi refletido sobre a caminhada do animador/formador, o conhecimento da própria trajetória vocacional. Como eu estou no serviço a mim confiado? Faz-se necessário primeiro um autoconhecimento para depois auxiliar aqueles que nos são confiados.
                No segundo momento o assessor apresentou o perfil do animador vocacional/formador: mediador no processo de discernimento vocacional, ajudar o jovem a deixar o seio familiar, perceber se é desejo ou fuga do vocacionado ao buscar orientação.  O formador deve entre suas qualidades ser acolhedor, aberto ao diálogo, convicto da sua vocação, pessoa feliz, dar testemunho, coerente e realista.
         A partir do nosso conhecimento interno começamos a aprofundar o perfil das “juventudes”. Frei Rubens salientou que o modo de começar a falar da juventude é começar a partir da sua contextualização. Qual a concepção que temos de juventude? A partir das novas gerações (BB, X, Y e Z), percebemos que há diversos modos de ser jovens nos contextos eclesial, social e cultural. Levando em consideração as novas gerações e o contexto atual das juventudes percebeu-se alguns desafios: distância da igreja instituição para com os jovens; falta de assessorias que acompanhem os jovens; falta de apoio de algumas províncias com religiosos que se dispõem a trabalhar com as juventudes e a falta de espaço para os jovens em algumas estruturas.
         Para finalizar foi refletido por etapas formativas como está o nosso envolvimento com as juventudes? A partir do estudo e partilha o que levamos para as nossas atividades/fraternidades/províncias como gesto concreto sobre o processo de acompanhamento? Em síntese podemos dizer que precisamos dar passos em direção a juventude, olhar os jovens como pessoa e não apenas como um potencial vocacional, utilizar as novas tecnologias para a comunicação de massa e o desafio de vocacionalizar as pastorais em nossas paróquias para auxiliar o trabalho com juventudes.
 

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